Grow uP Gaming – Associação

31/10/206

 

A Liga Portuguesa de League of Legends deu a conhecer as suas deliberações acerca do ban do Oleg ‘ReAt1vo’ Ralchenko e dos incidentes ocorridos no jogo da sexta jornada da LPLOL entre os uPRO e os K1CK eSports Club. Nesse sentido, os Grow uP Gaming – Associação, sendo a organização responsável pela gestão da equipa uPRO, vem esclarecer:

 

1 – A exclusão da conta do jogador dos uPRO, Oleg ‘ReAt1vo’ Ralchenko vem por decisão da Riot Games, o que levou ao seu afastamento da LPLOL por parte da organização da mesma. Os Grow uP Gaming – Associação lamentam o sucedido, concordando totalmente com a deliberação.

2 – A equipa uPRO sofreu bastantes alterações a partir desse momento, tendo o seu Manager apresentado a sua demissão e entregue a responsabilidade da gestão da equipa uPRO directamente à direção dos Grow uP Gaming – Associação. Por consequência desta desistência levou a que vários jogadores duvidassem da sua própria continuidade na liga.

3 – Foi com grande esforço e bastante sacrifício que os jogadores se apresentaram na quinta e sexta jornada da LPLOL, em condições muito longe das ideais, sem treinos, com jogadores retirados da competição e em roles que não os seus. A vontade demonstrada pelos jogadores, apesar de pressionados a não jogar, é de louvar, sendo que sem o seu esforço e disponibilidade, não teriam havido jogos.

4 – Dentro destas circunstâncias, não achamos que o comportamento dos jogadores durante o segundo jogo da sexta jornada contra os K1CK eSports Club tenha sido desrespeitoso para com os adversários ou para com a liga, e apenas uma demonstração da frustração e da perda de vontade com que se deparam neste momento. No entanto, segundo as regras da competição, este tipo de comportamento não é aceitável, sendo que uma punição por parte da LPLOL aos jogadores alegadamente prevaricadores seja compreensível.

5 – A punição deliberada pela LPLOL é manifestamente pesada, sendo inclusive mais castigadora que a dada aquando de um default. Neste caso, tendo em conta o esforço e sacrifício que os jogadores demonstraram para se apresentarem a jogo e não prejudicarem nem organização nem a liga, a pena é bastante injusta, tanto para os jogadores, como para a equipa uPRO.

6 – Nunca houve, nem por parte da equipa nem dos jogadores, a intenção de realizar um Soft Game, ou de não competir no jogo. O que foi acordado entre os jogadores e a equipa para o jogo foi que poderiam levar quaisquer champions de modo a divertirem-se e, se fosse possível, produzir Highlights para os espectadores.

7 – Terminando, os Grow uP Gaming – Associação compreendem e aceitam a deliberação da Liga Portuguesa de League of Legends, os seus argumentos e a sua ordem de ideias, contudo achamos que o castigo é demasiado pesado e punitivo para os jogadores, compreendendo no entanto a intenção de dar o exemplo para todos os intervenientes de que a prática de Soft Games será sempre seriamente castigada.

8 – A postura de abertura da LPLOL em todo este caso é positiva, não tendo havido em momento algum hostilização para com os jogadores, a equipa ou a organização, sendo que a quebra das regras foi comunicada a todos imediatamente depois do final do jogo em questão.